


OBESIDADE
O número de casos de Obesidade, em adultos, no Brasil, aumentou 150% nos últimos 20 anos e de maneira ainda mais preocupante, entre crianças e adolescentes, este crescimento foi de 250%. Em virtude de seu crescimento, a Obesidade está se tornando um dos mais graves problemas de saúde pública da sociedade moderna por estar ligada ao aumento do colesterol, triglicerídeos, hipertensão e diabetes que são importantes fatores de risco de doenças cardiovasculares (infarto) e cerebrovasculares (derrame cerebral) e de uma série de outras doenças e problemas listados abaixo:
DOENÇAS E PROBLEMAS CAUSADOS, AGRAVADOS, PRECIPITADOS EMAIS FREQUENTES NA OBESIDADE
● Hipertensão
● Diabetes
● Hipercolesterolemia
● Apnéia do sono
● Infarto
● Derrame cerebral
● Hipertrigliceridemia
● Trombose
● Gota
● Impotência
● Diminui libido
● Esteatose hepática
● Artropatia de joelho/quadril
● Aumento da incidência de câncer de cólon, endométrio, próstata, reto e mama.
As causas e fatores de risco para Obesidade são múltiplas, incluindo fatores psicológicos, psico-sociais, culturais (hábitos), mas principalmente uma dieta inadequada. Menos de 1 % dos casos são secundários a doenças hormonais ou genéticas.
O diagnóstico é baseado no conceito de índice de massa corporal (IMC) e/ou pela medida da circunferência abdominal. IMC acima de 30 ou circunferência abdominal ao nível da cicatriz umbilical maior de 102 cm nos homens ou 88 cm nasmulheres confirmam o diagnóstico de Obesidade.
A Obesidade deve ser considerada uma doença que exige controle por toda a vida. O tratamento é difícil, e a possibilidade de controle do problema depende não só do empenho do paciente, mas também, da dedicação, competência e experiência do profissional envolvido, para ensinar e ajudar o paciente a promover mudanças permanentes em seus hábitos de vida, sobretudo na sua forma de comer e de se relacionar com os alimentos.
Todo esforço deve ser direcionado para entender as características pessoais, emocionais, psico-sociais e ambientais que contribuem para a Obesidade do paciente e para orientá-lo melhor em relação ao tratamento. O processo é trabalhoso, e em alguns momentos angustiante e até “frustrante”, mas, com um plano bem definido, a ser EXPLICADO, ENSINADO, NEGOCIADO E TREINADO, certamente alcançaremos nossos objetivos.